sábado, 12 de abril de 2008

Barulhinho Bom: "John Butler Trio"

Apaixonada por um bom e simples violão, esses caras me surpreenderam, há tempos que não me deparava com uma nova geração de músicos de qualidade tão requintada.
Um trio de celo, bateria e violão que soa aos meus ignorantes ouvidos com alto nível técnico, combinada com a voz marcante de John Buttler.
O trio australiano, apesar de desconhecido por aqui, já ganhou disco de platina na australia e abriu a turnê americana de Dave Mathews e John Mayer.
Após assistir ao clipe abaixo, por favor que um bom músico ou um simples amante da música, discorde se for capaz.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

DESIRE:

Vai Saber? (Marisa Monte - Musica de Adriana Calcanhoto)

Não vá pensando que determinou
Sobre o que só o amor pode saber
Só porque disse que não me quer
Não quer dizer que não vá querer
Pois tudo o que se sabe do amor
É que ele gosta muito de mudar
E pode aparecer onde ninguém ousaria supor
Só porque disse que de mim não pode gostar
Não quer dizer que não tenha do que duvidar
Pensando bem, pode mesmo chegar a se arrepender
E pode ser então que seja tarde demais Vai saber?

http://www.youtube.com/watch?v=e1tPbMhGi7s

A Arte de Meditar - Sri Nisargadatta Maharaj


(trecho do livro I Am that)

Conhecemos o mundo exterior de sensações e ações mas, do nosso mundo interior de pensamentos e sentimentos nós conhecemos muito pouco. O objetivo inicial da meditação é tornar-se consciente e familiarizar-se com a vida interior. O objetivo final é alcançar a fonte de vida e consciência.


Incidentemente, a prática da meditação afeta profundamente nosso caráter. Nós somos escravos do que não conhecemos. Daquilo que conhecemos, somos mestres. Qualquer que seja o vício ou a fraqueza, se os descobrimos dentro de nós e entendemos as suas causas e como funcionam, nos tornamos capazes de superá-los por conhecê-los bem. O inconsciente se dissolve quando trazido à consciência. A dissolução do inconsciente libera energia: a mente se sente adequada e se torna quieta, silenciosa.

Quando a mente está quieta nós podemos nos perceber como puros observadores. Nós nos afastamos da experiência e do experimentador e nos mantemos a parte, no estado de pura consciência, a qual está entre e além dos dois. A personalidade, baseada na identificação com o ego e em imaginar que somos alguma coisa: "Eu sou isto, eu sou aquilo", continua, mas somente como parte do mundo objetivo. A sua identificação com a testemunha se quebra.

A meditação é uma atividade sátvica e que se volta para a completa eliminação de tamas, a inércia e rajas, a mobilidade ou atividade. Satva puro (harmonia) é a perfeita libertação da indolência e da agitação.

Sátvica é a verdade, a bondade, a harmonia, a beleza, essas qualidades são metas em si mesmo. Elas se manifestam espontaneamente, sem nenhum esforço quando deixamos as coisas seguirem seu curso, quando não interferimos, quando não evitamos, ou desejamos ou conceituamos, mas simplesmente as experienciamos em total consciência. Essa consciência, por si só é Satva. Satva não utiliza coisas e nem é usada pelas pessoas, ela as preenche.

A seriedade e sinceridade são as únicas condições para o sucesso.

Barulhinho bom: Little Wing ...



Well, she's walking through the clouds
with a circus mind that's running round...
Butterflies and zebras and moonbeam sand fairy tales,
That's all she ever thinks about ...Riding with the wind.
When I'm sad, she comes to me with a thousand smiles. She gives to me free.
It's alright, she said, it's alright.Take anything you want from me, You can take anything, anything. Fly on, little wing Yeah, yeah, yeah, little wing...