Aproveitem são somente 12 faixas, o guitarrista é nada menos que Paul Simonon (ex The Clash), a banda terminou logo depois que o vacalista da banda faleceu.
O som tem um "Q" de rockabille dos anos 80, afinal se formou logo após o rompimento do The Clash, em 1986.
Foi P.Simonon quem desenho a capa do CD da banda e hoje expõe em galerias da Europa.
Procurei algo para dizer mas basta ouvir...
Música: THE HARDEST GAME
sábado, 25 de outubro de 2008
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Vinho: Um Prazer a ser Preservado
Minhas noites de sexta se resumem em um vinhozinho e um queijo bacana... Não tenho parceiro para o vinho, a solução então foi procurar alternativas para degustar dias depois aquele mesmo vinho, escolhido a dedo e não menos saboroso por ter sido solitariamente degustado.
Infelizmente, quando em contato com o ar, o vinho começa a se deteriorar rápida e irreversivelmente. Durante a fermentação e eventual estágio em tonéis de madeira, o oxigênio é benéfico à correta maturação dos vinhos, porém, uma vez engarrafados, passa a ser prejudicial. O fenômeno da oxidação também ocorre em vinhos fechados, mais lentamente, podendo levar muitos anos; em garrafas abertas, no entanto, a deterioração é notada rapidamente. Desaconselha-se até a decantação de vinhos muito antigos, pois, por serem mais frágeis, podem estragar no mesmo instante.
Uma vez aberta à garrafa, a oxidação é apenas uma questão de tempo. Quanto tempo? O processo é gradual. A cada dia o vinho estará um pouco mais oxidado, até atingir um ponto em que se tornará impossível bebê-lo - pode demorar horas ou vários dias. Vinhos com mais corpo e mais álcool resistem mais. Nenhum, contudo, escapa à decrepitude e jamais será a mesma coisa no dia seguinte. Podemos usar de artifícios para retardar a perda de qualidade.
A maneira mais óbvia e menos eficiente de conservar uma garrafa aberta é arrolhando-a e colocando-a na geladeira. A refrigeração retardará a oxidação. Outra maneira, por ser pouco eficiente e nada elegante, mas muito divulgada, é utilizar um canudinho de refrigerante e os próprios pulmões. Coloca-se um pouco de algodão na ponta do canudo para que a saliva não caia no vinho, enche-se o pulmão de ar e prende-se a respiração por alguns segundos. Em seguida, sopre no interior da garrafa. Com isso, ela se encherá de gás carbônico que, por ser mais pesado que o oxigênio, ocupará todo o recipiente. Deve-se arrolhar rapidamente a garrafa e guardá-la na geladeira.NÃO ME CONVIDE PARA UMA TAÇA NESSE DIA!
Há no mercado uma série de acessórios destinados a conservar garrafas de vinho abertas. O mais conhecido é o Vacu Vin, uma bombinha de sucção e rolhas de borracha que funcionam como válvulas. Com ele, pretende-se retirar o ar de dentro da garrafa. Além de o vácuo não ser perfeito, parte dos aromas do vinho sai junto com a operação. Uma outra traquitana é o Wine Saver, uma evolução do Vacu Vin.
Outro equipamento é o Winekeeper, um cilindro portátil de nitrogênio, gás inerte que não altera o vinho. Funciona bem, mas você terá sua garrafa atrelada a um tubo, comprometendo a apresentação e o manuseio. Pode-se adquirir esses acessórios em sites na Internet ou em lojas especializadas.
O método caseiro mais barato, simples, que mais me agrada, é a utilização de meias garrafas (de 375 mililitros). Ao abrir uma grande, transfira metade do conteúdo para a menor, que deve estar bem limpa. Encha por completo e depois arrolhe com a própria rolha do vinho a ser bebido ou com outra qualquer bem limpa. Assim o vinho resistirá dias ou até semanas. (não acredite nas semanas, tente no máximo dois ou três dias, pelo menos lá em casa é assim passou três dias e o churrasco terá um tempero especial de uma bela reserva de Carménère!)
Conservar espumantes abertos é tarefa ingrata e, convenhamos, abrir um champanhe e não consumi-lo todo vai contra o espírito da bebida e deveria estar no Código Penal. Caso cometa esse crime, existe um Vacu Vin para esse tipo de vinho, que bombeia ar para dentro da garrafa, mantendo a pressão.
O caso dos fortificados, como o Porto, é mais simples. Podemos dividi-los em duas categorias: os que amadureceram longo tempo em madeira, como os Tawnies (10, 20, 30 e 40 anos), e os demais, que foram logo engarrafados, como os Vintage. Os primeiros, por terem passado por um longo estágio de oxidação em sua elaboração, resistem tranqüilamente vários dias depois de abertos, embora percam gradativamente seus aromas. Os outros devem ser bebidos logo, como qualquer vinho de mesa.
Se for impossível consumir toda a garrafa, não se preocupe, afinal, o vinho não foi feito para nos causar preocupações e, sim, dar prazer. Deguste-o no dia seguinte, tendo apenas consciência de que, com o tempo, decairá até oxidar por completo.
Infelizmente, quando em contato com o ar, o vinho começa a se deteriorar rápida e irreversivelmente. Durante a fermentação e eventual estágio em tonéis de madeira, o oxigênio é benéfico à correta maturação dos vinhos, porém, uma vez engarrafados, passa a ser prejudicial. O fenômeno da oxidação também ocorre em vinhos fechados, mais lentamente, podendo levar muitos anos; em garrafas abertas, no entanto, a deterioração é notada rapidamente. Desaconselha-se até a decantação de vinhos muito antigos, pois, por serem mais frágeis, podem estragar no mesmo instante.
Uma vez aberta à garrafa, a oxidação é apenas uma questão de tempo. Quanto tempo? O processo é gradual. A cada dia o vinho estará um pouco mais oxidado, até atingir um ponto em que se tornará impossível bebê-lo - pode demorar horas ou vários dias. Vinhos com mais corpo e mais álcool resistem mais. Nenhum, contudo, escapa à decrepitude e jamais será a mesma coisa no dia seguinte. Podemos usar de artifícios para retardar a perda de qualidade.
A maneira mais óbvia e menos eficiente de conservar uma garrafa aberta é arrolhando-a e colocando-a na geladeira. A refrigeração retardará a oxidação. Outra maneira, por ser pouco eficiente e nada elegante, mas muito divulgada, é utilizar um canudinho de refrigerante e os próprios pulmões. Coloca-se um pouco de algodão na ponta do canudo para que a saliva não caia no vinho, enche-se o pulmão de ar e prende-se a respiração por alguns segundos. Em seguida, sopre no interior da garrafa. Com isso, ela se encherá de gás carbônico que, por ser mais pesado que o oxigênio, ocupará todo o recipiente. Deve-se arrolhar rapidamente a garrafa e guardá-la na geladeira.NÃO ME CONVIDE PARA UMA TAÇA NESSE DIA!
Há no mercado uma série de acessórios destinados a conservar garrafas de vinho abertas. O mais conhecido é o Vacu Vin, uma bombinha de sucção e rolhas de borracha que funcionam como válvulas. Com ele, pretende-se retirar o ar de dentro da garrafa. Além de o vácuo não ser perfeito, parte dos aromas do vinho sai junto com a operação. Uma outra traquitana é o Wine Saver, uma evolução do Vacu Vin.
Outro equipamento é o Winekeeper, um cilindro portátil de nitrogênio, gás inerte que não altera o vinho. Funciona bem, mas você terá sua garrafa atrelada a um tubo, comprometendo a apresentação e o manuseio. Pode-se adquirir esses acessórios em sites na Internet ou em lojas especializadas.
O método caseiro mais barato, simples, que mais me agrada, é a utilização de meias garrafas (de 375 mililitros). Ao abrir uma grande, transfira metade do conteúdo para a menor, que deve estar bem limpa. Encha por completo e depois arrolhe com a própria rolha do vinho a ser bebido ou com outra qualquer bem limpa. Assim o vinho resistirá dias ou até semanas. (não acredite nas semanas, tente no máximo dois ou três dias, pelo menos lá em casa é assim passou três dias e o churrasco terá um tempero especial de uma bela reserva de Carménère!)
Conservar espumantes abertos é tarefa ingrata e, convenhamos, abrir um champanhe e não consumi-lo todo vai contra o espírito da bebida e deveria estar no Código Penal. Caso cometa esse crime, existe um Vacu Vin para esse tipo de vinho, que bombeia ar para dentro da garrafa, mantendo a pressão.
O caso dos fortificados, como o Porto, é mais simples. Podemos dividi-los em duas categorias: os que amadureceram longo tempo em madeira, como os Tawnies (10, 20, 30 e 40 anos), e os demais, que foram logo engarrafados, como os Vintage. Os primeiros, por terem passado por um longo estágio de oxidação em sua elaboração, resistem tranqüilamente vários dias depois de abertos, embora percam gradativamente seus aromas. Os outros devem ser bebidos logo, como qualquer vinho de mesa.
Se for impossível consumir toda a garrafa, não se preocupe, afinal, o vinho não foi feito para nos causar preocupações e, sim, dar prazer. Deguste-o no dia seguinte, tendo apenas consciência de que, com o tempo, decairá até oxidar por completo.
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