Estava há 8 meses sem praticar Asthanga (que vergonha em assumir isto! Acredito que quando você de fato encontra o caminho certo, não deve jamais sair dele!) Enfim voltei após 8 meses e me sinto como se tivesse regredido 8 anos.
Hoje me sinto como se tivesse tomado uma dose do “elixir da vida eterna” e após esta dose minha massa corpórea perdesse todo seu peso cármico e eu passasse a caminhar pela vida deslizando pelas horas e passando meus dias de uma maneira tão suave que chega a dar medo desta caminhada despretensiosa. Afinal tudo na vida é para ser difícil, penoso, dolorido e a Prática simplesmente anestesia todo e qualquer sentimento mundano, me obrigando a pensar em coisas “levianas” como simplesmente a prática do dia seguinte. E se alguma preocupação me invade, não passa de alguns acordes não decorados para a aula de violão, uma posição nova que ainda não saiu...
Minha mente deixa de querer e meu corpo se sente no direito de exigir.... todo o resto acaba perdendo toda a importância e sendo coadjuvante de uma caminhada pacífica e tranqüila.
Dia desses andava com a resistência baixa, sem objetivo, sem vontade de nada, exatamente nada. Afinal você sempre almeja um carro novo, uma cargo melhor, um apartamento, um filho, um brinco, etc etc ... mas nada, exatamente nada me saltava os olhos ... e encontrei o que faltava a bela Prática do Asthanga, a Ioga do Mestre dos Mestres que organiza os “nadas” em nossa vida, já que o vazio é o terreno fértil para se trabalhar a evolução que precisamos alcançar.
2 comentários:
Muito bom dar importância e passar a mensagem de que existe mais do que apenas "os nadas". Acredito que tudo tenha seu espaço e que temos muito o que cuidar, inclusive deles. Adorei a mensagem do Blog. Beijos Dani
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